quarta-feira, 28 de maio de 2008

Mobilização contra o Fator Previdenciário!

Amigos, discursos virtuais, apenas, não adiantam.
Temos que nos fazer ouvir. Mas, para isso, precisamos nos unir.
Os aposentados sofrem com a desvalorização das suas aposentadorias e com o cruel fator previdenciário. Depois, quando seus avós, pais, ou vocês mesmo, estiverem sentindo na pele o que é ser aposentado no Brasil, não vai mais adiantar reclamar. Crescimento com igualdade social também é distribuir a renda entre os aposentados do nosso país.

PARTICIPE DA MOBILIZAÇÃOPELO FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO
29 de maio - quinta-feira
14h - Painel com Paulo Paim e Luciana GenroLocal: FETAG - Rua Santo Antônio, 121 - Bairro Floresta
17h - Manifestação pública na esquina democrática (Andradas esq. Borges de Medeiros)
Espero a presença de quem puder. Compareçam! Chamem seus parentes e amigos! Vamos mostrar que não estamos alheios a tudo. Sabendo que o povo está de olho, os políticos passarão a se comportar de outra forma.

Saibam mais sobre as mudanças pretendidas lendo o artigo abaixo:

Sexta-feira, 16 de maio de 2008
Coluna do Paulo Sant'Ana

Aposentadorias degradadas
Acontece o seguinte: no governo Fernando Henrique Cardoso, foi instituído o fator previdenciário.
Trata-se de um mecanismo que determina um corte de até 40% nas aposentadorias dos trabalhadores, conforme a idade do cidadão, mesmo que ele já tenha cumprido todo o tempo de contribuição.
O corte varia de acordo com a idade de quem se aposenta (menos idade, maior o corte). Os mais penalizados são aqueles que começaram a trabalhar mais jovens, que cumprem o tempo de contribuição mas têm de continuar a trabalhar para não sofrerem o corte.
Outra herança trágica para o trabalhador instituída no governo Fernando Henrique Cardoso foi a desvinculação do reajuste de todas as aposentadorias com o reajuste do salário mínimo. Por essa separação, os governos Fernando Henrique e Lula jactam-se de concederem reajustes consideráveis no salário mínimo, mas não atribuem às outras aposentadorias com valor superior ao salário mínimo o mesmo índice de reajuste.
Quem ganha na aposentadoria mais que um salário mínimo tem recebido reajuste insignificante em comparação ao salário mínimo, ocasionando por exemplo a perversidade de que quem ganha cinco salários mínimos na aposentadoria vê reduzidos seus proventos, em poucos anos, para três, para dois salários mínimos, logo adiante passará a ganhar um só salário mínimo.
Vai subindo cada vez mais o valor do salário mínimo, reajustado em nível altamente compensador, enquanto que as aposentadorias maiores sofrem um arrocho que tem sido desumano.
Tanto o fator previdenciário quanto o não-acompanhamento do reajuste das aposentadorias em geral com o do salário mínimo constituem-se em perversidade do governo com os aposentados, que ficam por esses dispositivos condenados à opressão salarial ou a trabalhar por tempo excessivo ao do exigido para a contribuição.
Os aposentados brasileiros vêm sofrendo ano a ano degradação de seus ganhos, eles que já entregaram toda sua vida ao trabalho e agora precisam mais do que nunca de proventos minimamente dignos, com reajustes de índices iguais ao do salário mínimo.
O governo mesmo informou que nos últimos sete anos poupou R$ 10 bilhões graças ao fator previdenciário.
A seguridade, que compreende previdência, saúde e assistência social, é superavitária. Parte desse superávit tinha de ser destinada aos cada vez mais precários proventos dos aposentados.
Para mudar esse quadro, o senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou projeto no Senado Federal que acaba com o fator previdenciário e revincula os proventos dos aposentados ao índice de reajuste do salário mínimo.
Foi tanta a repercussão do esforço do senador Paim, que o projeto foi aprovado por unanimidade no Senado.
Mas o governo, que tem maioria absoluta na Câmara, onde será decidida a questão, não concorda com a mudança.
Anteontem, foi realizado em Brasília um evento que visou à mobilização dos deputados federais para essa importante questão previdenciária e social, sob a liderança do senador Paim e da deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS), dois gaúchos na liderança dessa luta pela redenção das aposentadorias.
E, no próximo dia 29, esse ato pela luta contra a opressão salarial dos aposentados será realizado aqui em Porto Alegre, às 14h, no auditório da Fetag e às 18h na Esquina Democrática.
É imprescindível que os aposentados gaúchos lá compareçam, como o público em geral, para levar à frente esta luta por uma política que visa a desconstituir o empobrecimento e a inanição dos aposentados brasileiros.
*Texto publicado em Zero Hora.

2 comentários:

Anônimo disse...

UM absurdo como o Brasil vem tratando seus aposentados quando mais o indivíduo necessita ele vira as costas. Os políticos agem desta maneira porque não estão vinculados ao INSS. Ganham aposentadorias milionárias e massacram a classe operária

Anônimo disse...

UM absurdo como o Brasil vem tratando seus aposentados quando mais o indivíduo necessita ele vira as costas. Os políticos agem desta maneira porque não estão vinculados ao INSS. Ganham aposentadorias milionárias e massacram a classe operária