sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Yeda, a cara da corrupção!


A população está começando a se organizar. Vários Sindicatos do Estado, como o CPERS, o Sindiágua, o Sindicaixa, o Sindicato dos Bancários, entre muitos outros, estão em franca campanha contra o governo Yeda. E não é por menos, arrocho salarial vem acompanhado de aumento do próprio salário, cortes nos gastos vem encobrindo graves denúncias de corrupção. Por mais que a RBS tente deixar cair no esquecimento as gravações de Feijó e a corrupção dentro do Banrisul admitida por Busatto, não podemos nos esquecer da podridão encrustrada no governo Yeda. O PSOL lançou no fim de janeiro cartazes pedindo o "Fora Yeda", agora são os Sindicatos que idealizaram os Outdoors com a imagem da Yeda desfocada, anunciando ser "a face da corrupção", depois desvelada, como na imagem acima. É justamente isto que precisamos. A pouca margem de democracia que nos permite certas manifestações, sem correr risco de agressão policial, deve ser utilizada. Temos que mostrar que eles não podem nos roubar escancaradamente sem que isso cause graves consequências. Vamos dizer um basta. Fora Yeda e tudo que ela representa!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A Injustiça das Injustiças!

Imagine algo que você tem pavor. Pense numa injustiça muito grande, em algo que faz você tremer de raiva. Podemos pensar em várias, afinal vivemos num mundo onde a palavra "injustiça" faz parte do nosso cotidiano. Porém, tem uma em particular que me deixa enfurecido. A injustiça institucional. A injustiça cometida pelo Estado. A injustiça estrutural. A injustiça que existe para preservar todas as outras injustiças.
Entre tantos exemplos de injustiças institucionais recorrentes no Brasil, gostaria de chamar a atenção para uma que está em voga no governo fascista de Yeda Crusius: a violência policial contra manifestantes. Em outras palavras, a violência política. É o regogizo de todos fascistas a possibilidade de "descer a lenha" nos militantes de esquerda. É o "resquício de ditadura" (como bem articulado por Marcelo Yuka do Rappa) que deve ser extirpado da nossa sociedade.


No papel o inciso XVI do artigo 5o da Constituição assegura o direito de "reunir-se pacificamente (...) independentemente de autorização". No entanto, a nossa constituição ainda não conseguiu ultrapassar os limites do papel, limites estes sedimentados em mentes retrógradas e autoritárias. Tal limitação advém de pessoas que consideram mais importante o direito de não se atrasar para o trabalho, do que o direito de protestar. Não percebem que tudo, inclusive o seu trabalho, depende do direito de manifestar contrariedade. Por pura ignorância, não conseguem perceber que amanhã ou depois poderão estar ao lado dos injustiçados, querendo ser ouvido. Mas, poderá ser tarde... Num país de surdos, em breve, todos serão mudos, pois do que adianta voz se não há quem nos ouça. Relembrando Yuka: "paz sem voz não é paz, é medo!".

Tristemente, no último protesto contra o aumento das passagens em Porto Alegre, para defender o empresariado, a Brigada concedeu mais um espetáculo de intolerância. Mais uma demonstração das prioridades do governo Yeda e Fogaça. Somente os "resquícios da ditadura" explicam como alguém pode achar estas cenas naturais:

http://br.youtube.com/watch?v=Mwkh7kod-eo

Particularmente, sigo me indignando. Sigo ficando enfurecido. E sigo achando que devemos protestar. Protestar sempre. Até o momento em que as injustiças, ainda que não totalmente extirpadas da sociedade, sejam ao menos extirpadas das nossas instituições, como a Brigada Militar, o Judiciário, o Legislativo, o Executivo...