quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Ode à Alienação!

Ode à alienação na propaganda do PP:

"quem disse que jovem tem que usar a camisa do che guevara e sair protestando a toda hora"

Eu vou morrer e não vou ver tudo...

Peço que o PP me mostre esses jovens que saem protestanto a toda hora, pois quero me juntar a eles! Afinal, nosso problema atualmente é justamente o contrário. Enquanto roubam dinheiro público bem na nossa cara, nossos jovens aonde estão?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Assembléia Gaúcha Arquiva Pedido de Impeachment Contra Yeda!

Mais uma vez os políticos consentem com a corrupção escancarada e o povo é feito de idiota!

Assembléia arquiva pedido de afastamento de Yeda
Jornal Brasil de Fato ( http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/assembleia-arquiva-pedido-de-afastamento-de-yeda )


Por 30 votos a 17, os deputados da Assembléia Legislativa arquivaram pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius sem investigar se há relação dela com a fraude no Detran

21/10/2009

Raquel Casiraghi

A Assembléia Legislativa arquivou, nesta quarta-feira (20), o pedido de afastamento da governadora Yeda Crusius. Foram 30 votos favoráveis ao arquivamento e 17 contrários. Um deputado ainda se absteve e outros cinco, estavam ausentes.




O debate no plenário durou cerca de três horas e terminou já no início da noite, em torno das 18h30min. Durante este tempo, parlamentares da oposição ocuparam a tribuna para criticar o parecer da deputada Zilá Breitenbach (PSDB), relatora da Comissão Especial, que negou o pedido sem ter reunido a comissão uma única vez.




A deputada Stela Farias (PT) apontou também que o parecer ignora as gravações e os documentos sobre a fraude no Detran usados pelo Ministério Público Federal na ação de improbidade administrativa contra a governadora Yeda. Para a parlamentar, ficou muito claro que os deputados da base governista se uniram para arquivar o processo e defender a governadora.




"Nada disso foi visto no relatório final da comissão de impeachment pela nobre relatora [Zilá Breitenbach]. Não se viu o indiciamento de pessoas, absolutamente ligadas ao centro de governo e à governadora. Não se viu os fortíssimos indícios de que a governadora tinha conhecimento do esquema, mas operava com o poder de governo a favor da continuidade deles", afirmou.




Embora o resultado não tenha sido surpresa, já que a maioria dos deputados da Assembléia são da base governista, provocou indignação. A presidente do sindicato dos professores da rede pública estadual (Cpers Sindicato), Rejane de Oliveira, avalia que quem perde é a população, que não verá investigado os supostos indícios que comprovariam a relação entre a governadora e o esquema de desvio de recursos públicos no Detran. O Cpers integra o Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, organização que pediu o afastamento de Yeda por crime de responsabilidade.




"Foi uma triste demonstração de que a instituição, Assembléia Legislativa, foi corrompida. Nosso pedido de impeachment que foi acolhido pela Assembléia, pedia diligências, que se escutasse os depoimentos, nada disso foi feito. O relatório da Comissão Especial foi uma farsa. Não houve nenhuma investigação", disse.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Eco4planet em conflito com o Google!

O Eco4planet mal entrou no "ar" e já arrumou briga com os gigantes da internet. Veja a notícia postada no blog do Eco4planet, sobre o problema com o Google que tirou o novo site de busca do "ar" por alguns dias na semana passada:

TRANSPARÊNCIA: entenda por que a busca esteve desativada

Prezado usuário, queremos colocar alguns pingos nos “is”.

O eco4planet nunca foi filiado ou pertencente ao Google, nem nunca disse ser e, pelo contrário, sempre apresentou em sua capa e FAQ essa informação. Nos orgulhamos de ser um projeto independente e de estarmos na direção correta quanto à conscientização e colaboração com a preservação do meio ambiente.

O sistema por nós utilizado é denominado “Google Pesquisa Personalizada”, um ferramental fornecido pelo Gigante de buscas com base em um regulamento que, diga-se de passagem, trata propositalmente de forma ampla e indefinida boa parte dos pontos relativos ao que pode e ao que não pode ser feito.

Em determinado momento, lançamos o plantio de árvores baseado no número de pesquisas, uma forma de garantir equilíbrio entre volume de visitas e os custos dessa ação. Tudo corria bem até que o Gigante resolveu analisar o eco4planet e chegou à conclusão de que isso iria de encontro ao regulamento, bloqueando então o sistema de buscas (segunda-feira, 12-Outubro-2009).

Enviamos e-mail imediatamente ao notar o bloqueio, e recebemos no dia seguinte uma resposta (que na verdade era uma pergunta) para só então, no dia 14, sabermos do que se tratava (sim, as respostas chegam no mínimo no dia seguinte).

Trazemos abaixo o excerto no qual provavelmente se basearam, para que possamos refletir:

“(…) Isso inclui, mas não se limita a, oferecer remuneração para que os usuários visualizem anúncios ou realizem pesquisas, prometer arrecadar dinheiro para terceiros através de cliques ou impressões (…)”

O desenvolvimento de um projeto de plantio de árvores não é o que eu chamaria de oferecer remuneração aos usuários ou promessa de arrecadação de dinheiro para terceiros. Estamos fazendo o que poucos tiveram coragem de fazer, levantar da cadeira e agir pela Natureza, nós mesmos (não “terceiros”).

Ademais, nunca incentivamos o uso da ferramenta apenas com a intenção de acelerar a contagem, pelo contrário, no anúncio da proposta deixamos bastante claro que o uso de ferramentas de automação ou quaisquer tentativas de fraude seriam ignorados por nosso sistema (como de fato ocorre).

Ok, aceitemos que nas “entrelinhas” dizer que fará algo, qualquer coisa, baseado no número de pesquisas é uma irregularidade já que a empresa fornecedora do sistema de buscas não tem condições de “verificar se cada parceiro individual realmente faz a doação de seus ganhos para a caridade” (trecho do e-mail recebido em 14-Out). Doação para caridade?

Mais uma vez, aceitemos. Façamos então alterações para que o mais importante aconteça: possamos voltar a atender os usuários. Ainda no dia 14-Out modificamos nossa política para que a contagem se baseie em acessos ao portal, ou seja, qualquer entrada no eco4planet será contabilizada. Pronto, a pesquisa é apenas mais uma página, assim como o blog ou qualquer outra, questão resolvida.

Não. Segundo e-mail recebido do Gigante em 15-Outubro-2009, “Como seu site violou os regulamentos do programa, ele não está mais qualificado para participar do programa (…)”. Ou seja, depois de bloquear sem qualquer aviso, demorar dois dias para informar a razão, ter as alterações necessárias realizadas, simplesmente “não”?

Mais uma vez, respondemos ao e-mail insistindo nos pontos levantados nesse texto, na esperança de que o bom senso prevalecesse. Como de costume, teríamos de esperar até a manhã do dia seguinte (ou seja, hoje, 16-Out) para que uma resposta viesse. E desta vez, não veio.

“E agora?” vocês nos perguntam, agora não iremos esperar por uma resposta enquanto os usuários pacientemente (e agradecemos por isso) aguardam solução para um problema que em nada tiveram culpa. Estamos certos de que o eco4planet, mais do que nunca, cumpre perfeitamente o regulamento, e utilizaremos um segundo perfil para reativar as pesquisas enquanto, pacientemente, aguardamos resposta.

Atenciosamente,

Equipe eco4planet
(http://blog.eco4planet.com/2009/10/transparencia-entenda-por-que-a-busca-estava-desativada/)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Uma Nova Ferramenta Pseudo-Ambiental

O ambientalismo tem se tornado uma febre burguesa da modernidade. Digo “burguesa” porque obviamente quem está mais preocupado em conseguir algo para comer não tem tempo para pensar em ecologia. Porém, não há como negar a relevância do tema. Até as disputas políticas decorrentes da luta de classes tendem a ser ultrapassadas pela importância de existir um planeta a disputar. Claro, sem planeta não importa em que mãos está o poder.

Nesta “onda” ambientalista é preciso saber identificar como preservar nossos recursos naturais, a fim de não transformar em demagogia ou esforço inócuo esta séria preocupação. Vivemos num sistema produtivo fundado no consumo, bem como no incentivo à competitividade. A crise que passamos não foi chamada de estrutural à toa. Trata-se de uma crise do próprio sistema de crédito para o consumo. Como dito por Márcio Pochmann (presidente do IPEA), se todos no planeta consumirem como consome hoje a nossa classe média precisaríamos de 3 planetas. Nas suas próprias palavras, "o mundo com 6,5 bilhões de habitantes e que apenas um quarto participa do padrão de consumo, mantido esse padrão de consumo, daqui a três décadas a temperatura da terra será três a quatro graus superior ao que é hoje. (...) O que estou chamando atenção é que levado adiante esse modelo de produção e consumo, nós precisaríamos de três planetas para conformar a difusão desse padrão de consumo para mais pessoas" (Caros Amigos - agosto de 2009).

As opções são claras: ou mantemos 60% da população na miséria, ou podemos nos despedir do nosso querido planetinha. Por supuesto que sempre terão outras opções menos prováveis, como habitarmos a lua, ou mudarmos a estrutura produtiva da nossa sociedade implantando algo parecido com o socialismo. Caso alguém tenha problema com esta palavra, sempre haverá intelectuais para criar variações. Mas, a verdade é que o sistema capitalista ou o planeta terra, um dos dois está com os dias contados.

Bom, nesta onda pseudo-ecológica, divulgo a notícia abaixo. Com certeza, não custa nada deixar de usar o Google e contribuir com o plantio de algumas árvores no Brasil. No entanto, não esqueçam: de nada adianta ações ambientais somente para desafogar a nossa consciência. Ambientalismo de verdade é lutar pelo fim do capitalismo.

Eco4Planet, o buscador ecológico
A cada 50 mil pesquisas realizadas no portal, uma árvore é plantada no Brasil
Link: www.eco4planet.com

Eco4Planet

Você usa o Google como busca padrão? Então, por que não trocar seu bookmark para o Eco4Planet? Este é um site que lança mão do mesmo mecanismo de buscas do Google, só que, a cada 50 mil pesquisas realizadas, uma árvore é plantada no Brasil.

É como se fosse o próprio Google, só que com um outro visual e com a vantagem do plantio das árvores. O site é todo preto, e isso gera uma economia de até 20% de energia se comparado a uma tela branca. Só para você ter idéia: se o mundo inteiro utilizasse esse buscador com a tela preta, seriam economizados cerca de 7 milhões de kilowats-hora em um ano, ou o mesmo que 58 milhões de computadores desligados por 1 hora.

Você pode, ainda, baixar wallpapers ecológicos e ler o blog do projeto, que traz, todos os dias, vários posts referentes ao meio-ambiente. Se você gostou da dica, defina já o Eco4Planet como página inicial de suas buscas e ajude o meio ambiente. Você pode, também, colocar banners do Eco4Planet em seu próprio site, ajudando a espalhar, ainda mais, a notícia por aí. O planeta agradece!

http://olhardigital.uol.com.br/central_de_videos/video_wide.php?id_conteudo=9322&/ECO4PLANET+O+BUSCADOR+ECOLOGICO

Espalhe esta notícia, mas não esqueça da ressalva acima.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Motivos da Ação do MST contra a Cutrale!

A oportunidade de vocês conhecerem também o outro lado da história:
(fonte: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=41755)

Cutrale usa terras griladas em São Paulo

Cerca de 250 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) permanecem acampadas desde a semana passada (28/09), na fazenda Capim, que abrange os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, região central do Estado de São Paulo. A área possui mais de 2,7 mil hectares, utilizadas ilegalmente pela Sucocítrico Cutrale para a monocultura de laranja, que demonstra o aumento da concentração de terras no país, como apontou o censo agropecuário do IBGE.
A área da fazenda Capim faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e de posse legal da União. É nessa região que está localizada a fazenda da Cutrale, e onde estão localizadas cerca de 10 mil hectares de terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas, além de 15 mil hectares de terras improdutivas.
A ocupação tem como objetivo denunciar que a empresa está sediada em terras do governo federal, ou seja, são terras da União utilizadas de forma irregular pela produtora de sucos. Além disso, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) já teria se manifestado em relação ao conhecimento de que as terras são realmente da União, de acordo com representantes dos Sem Terra em Iaras.
Como forma de legitimar a grilagem, a Cutrale realizou irregularmente o plantio de laranja em terras da União. A produtividade da área não pode esconder que a Cutrale grilou terras públicas, que estão sendo utilizadas de forma ilegal, sendo que, neste caso, a laranja é o símbolo da irregularidade. A derrubada dos pés de laranja pretende questionar a grilagem de terras públicas, uma prática comum feita por grandes empresas monocultoras em terras brasileiras como a Aracruz (ES), Stora Enzo (RS) entre outras.
Nossa ação não é contra as laranjas, mas contra a Cutrale. Infelizmente, as influencias da empresa na imprensa nacional, manipulou o protesto dos ocupantes, para esconder a verdadeira situaçao. A mesma imprensa esqueceu de comentar que usando os métodos mais escusos possíveis a CUTRALE se transformou numa empresa que monopoliza todo comércio de laranjas do estado de são paulo. E que superexplora os agricultores dela dependentes.
O local já foi ocupado diversas vezes, no intuito de denunciar a ação ilegal de grilagem da Cutrale. Além da utilização indevida das terras, a empresa está sendo investigada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo pela formação de cartel no ramo da produção de sucos, prejudicando assim os pequenos produtores. A Cutrale também já foi autuada inúmeras vezes por causar impactos ao ecossistema, poluindo o meio ambiente ao despejar esgoto sem tratamento em diversos rios. No entanto, nenhuma atitude foi tomada em relação a esta questão.
Há um pedido de reintegração de posse, no entanto as famílias deverão permanecer na fazenda até que seja marcada uma reunião com o superintendente do Incra, assim exigindo que as terras griladas sejam destinadas para a Reforma Agrária. Com isso, cerca de 400 famílias acampadas seriam assentadas na região. Há hoje, em todo o estado de São Paulo, 1.600 famílias acampadas lutando pela terra. No Brasil, são 90 mil famílias.

Direção Estadual do MST-SP

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A manipulação da mídia escancarada pelo Movimento Pró-moradia Ambiental!

Criminalizar manifestações populares legítimas é o maior ato em defesa da alienação que pode existir! A manipulação midiática não faz só e apenas isto, mas também mente e distorce fatos a fim de satisfazer os poderosos que cooptam a imprensa com vultuosos patrocínios.

Nesta linha, a distorção realizada pela mídia na divulgação do ato em defesa da Cana do Reino é mais uma das tantas provas do desserviço ao povo brasileiro realizado pelas grandes redes de televisão. Além de buscar o tipo que eles consideram perfeito (o cidadão omisso e alienado), também defendem os interesses da elite conservadora, neste caso representada pelos especuladores imobiliários.

Porém, hoje temos a internet para lutar contra as mentiras da Globo e demais redes televisivas. Integrantes do Movimento Pró-Moradia Ambiental, do Distrito Federal, colocaram na internet um vídeo que escancara a manipulação da mídia, expondo o ato em defesa da Cana do Reino sob a visão da Globo, que criminaliza o movimento, e sob o enfoque dos manifestantes pacíficos.

http://www.youtube.com/watch?v=6OCt94YY1Ww (parte I)

http://www.youtube.com/watch?v=yNinzLiiKyk&feature=related (parte II)

A Cana do Reino é um terreno que, por expressa disposição legal (MP 459), deve ser destinado a moradias para famílias carentes, porém os políticos representantes das elites estão querendo mudar esta destinação (sob o lobby dos especuladores imobiliários, como fizeram na orla do Guaíba em Porto Alegre). Uma simples marcha até a Cana do Reino para protestar contra a ação dos especuladores se transformou em violência e repressão policial (o que me lembra este texto: http://movca.blogspot.com/2009/02/injustica-das-injusticas.html). Tudo com o mais amplo apoio da mídia. A mesma mídia que divulga as informações que a maioria de vocês ficam sabendo. E com o mesmo enfoque, sempre voltado aos interesses dos poderosos.

A nossa democracia somente será justa e efetiva quando acabarmos de vez com o monopólio da informação. A briga entre Record e Globo (que, inclusive, misteriosamente desapareceu da mídia) não esconde que todos defendem o mesmo lado. O lado que quer manter a alienação do povo e a desigualdade social que garante os seus benefícios.