segunda-feira, 20 de julho de 2009

Carta da Vereadora Fernanda Melchionna!

Posto abaixo texto divulgado pela vereadora de Porto Alegre Fernanda Melchionna (PSOL) após ser presa em manifestação contra a corrupção que assola o nosso Estado. Dou todo o meu apoio aos manifestantes que fizeram um legítimo e pacífico ato em nome da democracia e da ética na política (sim, é possível!).

Abraço.


Não temos vergonha por ser presos por um governo corrupto e irresponsável como o de Yeda!
Carta da vereadora de Porto Alegre Fernanda Melchionna (PSOL):
Ontem, quinta-feira, 16 de julho, pela manhã, eu e mais cinco ativistas, entre eles, a presidente e a vice-presidente do CPERS, Rejane de Oliveira e Neida Porfírio Oliveira, respectivamente, fomos presos pela Brigada Militar de forma totalmente violenta e arbitrária. O motivo: estávamos protestando organizada e pacificamente contra a corrupação que assola o Rio Grande do Sul, em frente à residência, comprada de forma ilícita, da governadora Yeda. A aquisição da casa da governante com sobra de arrecadação irregular de campanha - caixa-dois - é símbolo da corrupção deste governo, e evidencia o esquema de enriquecimento ilícito liderado pelo casal Crusius. Não por acaso que, junto com a compra da mansão, somam-se os desvios de R$ 44 milhões do DETRAN e os mais de R$ 300 milhões desviados de licitações fraudulentas e superfaturamento de obras públicas investigadas pela Operação Solidária da Polícia Federal. Enquanto a governadora se preocupa em promover ganhos privados com o dinheiro público, a educação, a saúde e a segurança cada vez mais são precarizadas. Como se não bastasse, Yeda arrocha salários dos servidores públicos estaduais e tenta acabar com o plano de carreira do magistério. Desse modo, nada mais justo do que um protesto pacífico em frente à mansão-símbolo da corrupção no Estado. Mesmo com toda a truculência da Brigada Militar, que prendeu e agrediu os manifestantes, não nos intimidaremos, pois não esperamos nada de diferente deste governo que obstrui investigações, desmonta o Estado e reprime aqueles que ousam denunciar suas falcatruas. Por isso, faço um chamado a todos de que não se intimidem diante das ameaças, das agressões do governo Yeda e de seus órgãos de repressão, pois sua arrogância e sua truculência mostram fraqueza e despreparo.Os mandatos parlamentares do PSOL sempre estarão a serviço da mobilização popular contra aqueles que exploram e oprimem a classe trabalhadora. Seguiremos nas ruas, mobilizando os gaúchos e gaúchas pelo Fora Yeda.
Abraço a todos,
Fernanda Melchionna (militantante e vereadora do PSOL)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

2 ANOS DE BLOG...

Nesta sexta, 10 de Julho de 2009, o blog MCA completou 2 anos de militância contra a alienação. Acredito que através deste espaço, junto com os e-mails enviados, conseguimos divulgar muitos fatos que a grande mídia omite ou não dá a devida repercussão. Seguiremos na peleia e agradecemos a todos que ajudaram, seja lendo os textos, seja encaminhando os e-mails aos seus contatos. Não podemos subestimar a importância da internet na luta por um país mais justo. Se a vitória não vier, ao menos que tenhamos um país um pouco melhor para nossos filhos...
Obrigado a todos!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Está provado! E agora RS?

As denúncias realizadas pelo PSOL foram confirmadas. Está publicado na Zeho Hora desta segunda (06/07/2009) o depoimento de Lair Ferst (lobista, "ex" braço direito de Yeda e captador de recursos para o PSDB) que comprova a existência de corrupção no governo Yeda desde a campanha até após a eleição, em especial pela realização de Caixa 2, desvio de dinheiro da campanha para a aquisição da casa da governadora e desvio de dinheiro público através do DETRAN-RS.
As denúncias se sucedem e, desta vez, vêm acompanhadas de provas concretas. E agora povo gaúcho? Vamos deixar levarem nosso o dinheiro e sairem impunes? Já vimos que se dependermos do "Estado Democrático de Direito", aquele mesmo que se omite e esconde as provas, isso acabará como todos os outros escândalos no Brasil: em pizza! Precisamos sair às ruas! Precisamos gritar pelo impeachment de Yeda!
Procurem ler a Zero Hora desta segunda (vejam abaixo a versão reduzida disponibilizada no site http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Política&newsID=a2569967.htm):

Política 06/07/2009 04h02min
Lair Ferst faz denúncias contra o governo
Pivô do escândalo do Detran entregou ao MPF acusações envolvendo campanha de Yeda e início da administração
Desde fevereiro, quando a deputada Luciana Genro deu entrevista ao lado do vereador Pedro Ruas, ambos do PSOL, revelando denúncias que teriam sido feitas por Lair Ferst contra a governadora Yeda Crusius, os gaúchos convivem com a dúvida sobre se o pivô do escândalo do Detran estaria colaborando com as investigações. A confirmação veio ontem por meio de documentos a que Zero Hora teve acesso. No ofício OF/SECRIM/PRRS/Nº 2669, datado de 16 de abril, o procurador Alexandre Schneider encaminha ao então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, um texto escrito por Lair detalhando 20 supostas irregularidades que teriam sido cometidas na campanha de 2006 e no início do governo de Yeda. ZH teve acesso a 12 páginas das 13 páginas escritas em computador por Lair, rubricadas e numeradas pelo protocolo da Procuradoria-Geral da República. Lair conta desde sua aproximação da campanha até suposta oferta de propina à governadora feita pelo grupo responsável pela fraude no Detran. No relato, afirma que a casa de Yeda foi comprada por R$ 1 milhão, e não por R$ 750 mil, como está no contrato, e que a diferença foi paga com caixa 2. São levantadas suspeitas sobre mais de 30 pessoas ou empresas. Lair descreve um cenário de farto caixa 2. Um dos 20 fatos afirma que a SP Alimentação, fornecedora de merenda escolar para a prefeitura de Canoas, doou R$ 500 mil que foram utilizados no início da organização da campanha. Os valores teriam chegado ao comitê por meio de Chico Fraga, então secretário de Governo de Canoas. A SP é suspeita de envolvimento na fraude no município. O dinheiro não contabilizado normalmente era recebido por Marcelo Cavalcante, ex-assessor morto em fevereiro, e por Walna Meneses, assessora de Yeda e, segundo o depoimento, “controladora do caixa 2”. Lair faz ataques ao ex-marido de Yeda. Conta que Crusius era avisado da chegada de doações. Muitas vezes, à noite, diz o relato, Crusius buscava dinheiro no comitê e levava para o apartamento da candidata. Os recursos nunca mais retornavam. ZERO HORA