Os termos “totalitário” e “populista” são repetidamente empregados pela imprensa para definir o governo de Evo Morales na Bolívia. Nenhuma reflexão mais aprofundada sobre as medidas do governo boliviano é vista por aqui. A única notícia que estampa as capas de jornais e revistas brasileiras é sobre o gás natural e os conflitos com as empresas multinacionais. No entanto, a defesa do patrimônio natural boliviano nem de longe se parece com medidas totalitárias (trata-se da base programática da eleição democrática de Evo) ou populistas (visto que vislumbra justamente aumentar as verbas do país para investir na melhora efetiva da condição de vida dos bolivianos). Então, como surge essa definição midiática de que o governo boliviano seria totalitário e populista? É simples. Acontece que, como se sabe, uma mentira repetida um milhão de vezes se torna verdade. E essas mentiras são repetidas milhares de vezes por dia pela mídia empresarial que insiste em defender apenas os seus interesses, em detrimento da maioria da população. Não gostam do governo boliviano por ele ser de esquerda? O consideram ultrapassado em face das suas “modernas” teorias liberais que quase estão quebrando a economia mundial? Bom, façam esta critica! Mas mentiras e críticas veladas são desonestas e quem as compra está assinando um atestado de alienação.
O governo de Evo não é totalitário. Trata-se do governo mais democrático da história da América Latina, tendo sido legitimado via eleições diretas e confirmado pela maioria esmagadora da população via referendo. Não obstante a isto, Evo Morales está longe de ser um populista, conforme correta acepção do termo. Entre as definições de populismo constantes no dicionário Houaiss aquela que melhor se enquadra ao sentido pejorativo utilizado pela mídia para agredir Evo é a seguinte: “4. doutrina e prática política, de esquerda ou de direita, que prega a defesa dos interesses das camadas não privilegiadas da população, mas que freq. se limita a ações de cunho paternalista, angariando dessa forma o apoio popular” (grifei). Ora, quem seria mais paternalista, o Lula e seu assistencialismo ou Evo e sua luta contra as multinacionais? Pela minha própria acepção de populista, diria, resumindo o que consta no dicionário, que é aquele que defende o povo apenas no discurso, mas na prática governa para as elites. Isso com certeza não pode se aplicar ao governo boliviano. As transformações que vêm ocorrendo na Bolívia, com a inversão de prioridades do governo, demonstra a defesa intransigente dos interesses das camadas mais pobres. A quase erradicação do analfabetismo, a reforma agrária (então escassa naquele país), o apoio a cultura milenar do plantio da folha de Coca, a valorização do patrimônio natural do país com o Gás Natural e o Petróleo, a utilização destes recursos em infra-estrutura, saúde e educação, são exemplos de ações efetivas que diferem e muito o presidente Evo Morales de um mero populista.
Sabemos que a Bolívia é o país mais pobre do continente e isto vem de longa data. O presidente Evo foi eleito justamente com supedâneo na população oprimida por anos no seu país. É para eles que ele deve governar, pois foi a maioria que o elegeu. Isto é a mais pura legitimação democrática. Incrivelmente, o governo Lula não recebe críticas de populista ou totalitário pela mídia empresarial brasileira, mesmo tendo cometido um verdadeiro estelionato eleitoral ao renegar a sua base de apoio. Este tratamento distinto será porque ele faz muito mais assistencialismo que o Evo e tenta governar por intermédio de medidas provisórias ou porque não interfere nos lucros dos banqueiros e das multinacionais?
Enfim o apoio norte-americano a ditadura militar está comprovado. Aqueles que diziam que estas acusações não passavam de absurdas teorias conspiratórias, são os mesmos que hoje negam o intervencionismo norte-americano na América Latina. A mídia brasileira, coincidência ou não, sempre segue a cartilha dos EUA. O falso nacionalismo ao defender a Petrobrás e atacar a Bolívia se evidencia quando as críticas ferozes são para defender a Repsol ou a Shell. Eles não são patriotas. São abutres que tremem a cada movimento popular em direção ao poder. Eles temem o exemplo da Bolívia e criticam Evo por não ter se "amestrado" como o Lula. O medo deles é o povo como protagonista, mas é feio defender isso! "Pega mal". Então eles se escondem atrás da falsa defesa da democracia, tentando tachar o Evo de totalitário e populista. Repetem esta mentira tantas vezes que as pessoas menos instruídas acabam a comprando. No fim, nos deparamos com a bizarra situação de uma empresa como a Globo, que apoiou por anos uma ditadura sangrenta, criticar um governo democrático e popular em nome da "democracia"... Incrível!
O governo de Evo não é totalitário. Trata-se do governo mais democrático da história da América Latina, tendo sido legitimado via eleições diretas e confirmado pela maioria esmagadora da população via referendo. Não obstante a isto, Evo Morales está longe de ser um populista, conforme correta acepção do termo. Entre as definições de populismo constantes no dicionário Houaiss aquela que melhor se enquadra ao sentido pejorativo utilizado pela mídia para agredir Evo é a seguinte: “4. doutrina e prática política, de esquerda ou de direita, que prega a defesa dos interesses das camadas não privilegiadas da população, mas que freq. se limita a ações de cunho paternalista, angariando dessa forma o apoio popular” (grifei). Ora, quem seria mais paternalista, o Lula e seu assistencialismo ou Evo e sua luta contra as multinacionais? Pela minha própria acepção de populista, diria, resumindo o que consta no dicionário, que é aquele que defende o povo apenas no discurso, mas na prática governa para as elites. Isso com certeza não pode se aplicar ao governo boliviano. As transformações que vêm ocorrendo na Bolívia, com a inversão de prioridades do governo, demonstra a defesa intransigente dos interesses das camadas mais pobres. A quase erradicação do analfabetismo, a reforma agrária (então escassa naquele país), o apoio a cultura milenar do plantio da folha de Coca, a valorização do patrimônio natural do país com o Gás Natural e o Petróleo, a utilização destes recursos em infra-estrutura, saúde e educação, são exemplos de ações efetivas que diferem e muito o presidente Evo Morales de um mero populista.
Sabemos que a Bolívia é o país mais pobre do continente e isto vem de longa data. O presidente Evo foi eleito justamente com supedâneo na população oprimida por anos no seu país. É para eles que ele deve governar, pois foi a maioria que o elegeu. Isto é a mais pura legitimação democrática. Incrivelmente, o governo Lula não recebe críticas de populista ou totalitário pela mídia empresarial brasileira, mesmo tendo cometido um verdadeiro estelionato eleitoral ao renegar a sua base de apoio. Este tratamento distinto será porque ele faz muito mais assistencialismo que o Evo e tenta governar por intermédio de medidas provisórias ou porque não interfere nos lucros dos banqueiros e das multinacionais?
Enfim o apoio norte-americano a ditadura militar está comprovado. Aqueles que diziam que estas acusações não passavam de absurdas teorias conspiratórias, são os mesmos que hoje negam o intervencionismo norte-americano na América Latina. A mídia brasileira, coincidência ou não, sempre segue a cartilha dos EUA. O falso nacionalismo ao defender a Petrobrás e atacar a Bolívia se evidencia quando as críticas ferozes são para defender a Repsol ou a Shell. Eles não são patriotas. São abutres que tremem a cada movimento popular em direção ao poder. Eles temem o exemplo da Bolívia e criticam Evo por não ter se "amestrado" como o Lula. O medo deles é o povo como protagonista, mas é feio defender isso! "Pega mal". Então eles se escondem atrás da falsa defesa da democracia, tentando tachar o Evo de totalitário e populista. Repetem esta mentira tantas vezes que as pessoas menos instruídas acabam a comprando. No fim, nos deparamos com a bizarra situação de uma empresa como a Globo, que apoiou por anos uma ditadura sangrenta, criticar um governo democrático e popular em nome da "democracia"... Incrível!
Querem criticar? Critiquem! Mas não nos façam de otários, por favor!
Um comentário:
Isso tb vale pro Lugo, Chávez, Corrêa...
Muito bom!
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