terça-feira, 4 de março de 2008

Do Vietnã ao Afeganistão. A história se repete!

Após mais de 30 anos os E.U.A. revelam algo que estava exitosamente escondido da população mundial. O filme "O Gângster" (nome original: American gangster) com Denzel Washinton e Russel Crowe revela para o mundo a participação de soldados norte-americanos no tráfico de ópio (utilizado para a fabricação de heroína) durante a guerra do Vietnã. É claro, através de ficção, após mais de 30 anos e, ainda, de certa forma não deixando clara a participação de militares de alto escalão (o que efetivamente ocorreu), fica fácil fazer certas revelações polêmicas.
Todavia, convivemos com uma questão atual e que é pouco (ou quase nada) comentada pela mídia tradicional. Muito se fala que, por trás da invasão ao Afeganistão, está a busca pelo petróleo e a intenção norte-americana de passar um gasoduto pelo território daquele país (o que não era permitido pelo governo Talibã). Tudo isto, infelizmente, é verdade. Mas, há outras questões que ainda não foram divulgadas suficientemente. Poucos sabem que os E.U.A., para derrotar o governo Talibã, se aliou aos produtores de ópio do Afeganistão. Todos sabem que o governo Talibã tinha seus problemas e defeitos, porém o que não foi divulgado é que eles conseguiram praticamente erradicar a produção de ópio no Afeganistão. No entanto, agora, após a invasão norte-americana, o ópio voltou a ser produzido em grande escala naquele país. Além disso, existem fortes indícios de que a situação retratada no filme "O Gângster" está sendo revivida, agora em território afegão, e que isto foi o que motivou a realização do filme. O aumento na produção de ópio no Afeganistão, o aumento no consumo de heroína nos E.U.A, a filmagem de um filme que retrata situação idêntica, serão tristes coinscidências? Bom, talvez daqui a 30 anos algum novo filme do "Tio Sam" revele ao mundo toda a verdade... até lá, podem continuar dizendo que isso não passa de "teorias conspiratórias" de pessoas com "delírios persecutórios"!

Gostaria que vocês lessem o artigo abaixo que aborda o tema da produção de ópio, sob a asa norte-americana, no Afeganistão:


Quem se beneficia com o tráfico do ópio do Afeganistão?
Por Michel Chossudovsky (http://resistir.info/)
O texto abaixo foi publicado em 27 de setembro de 2006

As Nações Unidas anunciaram que o cultivo da papoula do ópio no Afeganistão cresceu brutal-mente e pensa-se que vá aumentar 59% em 2006. Calcula-se que o aumento da produção do ópio tenha aumentado 49% em relação a 2005. As mídias ocidentais em coro culpam os talibãs e as chefias militares. Dizem que a administração Bush está empenhada em reduzir o tráfico afegão de drogas: "Os EUA são o principal apoiadores de uma grande iniciativa para livrar o Afeganistão do ópio..." Mas, ironicamente, a presença militar dos EUA tem servido para restabelecer o tráfico da droga ao invés de o erradicar. O que falta no relatório é reconhecer que o governo talibã foi útil na implementação de um bem sucedido programa de erradicação de drogas, com o apoio e a colaboração das Nações Unidas. Implementado em 2000-2001, o programa dos talibãs de erradicação de drogas levou a um declí-nio de 94% no cultivo do ópio. Em 2001, segundo os números da ONU, a produção do ópio caiu para 185 toneladas. Imediatamente depois da invasão liderada pelos EUA em outubro de 2001, a produção aumentou dramaticamente, voltando aos seus níveis históricos. O Gabinete de Drogas e Crime das Nações Unidas (UNODC), com sede em Viena, calcula que a colheita de 2006 seja da ordem das 6.100 toneladas, 33 vezes superior ao nível de produção de 2001, com o governo talibã (3.200% de aumento em 5 anos). Em 2006 o cultivo atingiu um recorde de 165.000 hectares comparados com 104.000 em 2005, e 7.606 em 2001 no tempo dos talibãs. (ver tabela abaixo). Negócio de milhares de milhões de dólares Segundo a ONU, em 2006 o Afeganistão vai fornecer cerca de 92% do abastecimento mundial de ópio, que é utilizado para fabricar heroína. As Nações Unidas calculam que em 2006, a contribuição do tráfico de droga na economia afegã seja da ordem dos US$ 2,7 bilhões. O que se esquecem de mencionar é que mais de 95% das receitas geradas por este lucrativo contrabando vão parar às organizações de negócios, ao crime organizado e às instituições econômicas. Só uma pequena percentagem vai parar aos agricultores e aos comerciantes no país da produção. (Ver também UNODC, The Opium Economy in Afghanistan, http://www.unodc.org/pdf/publications/afg_opium_economy_www.pdf , Viena, 2003, p. 7-8) "A heroína afegã vende-se no mercado internacional de narcóticos a um preço 100 vezes superior do que o que os agricultores obtêm pelo ópio vendido no terreno". (Departamento de Estado dos EUA citado pela Voice of America (VOA), 27 de fevereiro de 2004). Com base nos preços pelo atacado e no varejo dos mercados ocidentais, os ganhos gerados pelo comércio de droga afegã são colossais. Em julho de 2006, na Grã-Bretanha, os preços na rua da heroína eram da ordem de 54 libras esterlinas por grama, ou seja 80 euros. Narcóticos nas ruas da Europa Ocidental Um quilo de ópio produz cerca de 100 gramas de heroína (pura). 6.100 toneladas de ópio permi-tem a produção de 1.220 toneladas de heroína com um grau de pureza de 50%. A pureza média da heroína vendida no varejo é variável. Em média é de 36%. Na Grã-Bretanha, a pureza raramente excede os 50%, enquanto que nos EUA pode ser da ordem dos 50 a 60%. Com base na estrutura dos preços da heroína no varejo, os rendimentos do comércio da heroína afegã serão da ordem dos 124,4 bilhões de dólares, pressupondo um grau de pureza de 50%. Pres-supondo um grau de pureza média de 36% e o preço médio na Grã-Bretanha, o valor das vendas da heroína afegã será da ordem dos 194,4 bilhões de dólares. Embora estes números não representem estimativas rigorosas, indicam apesar de tudo a brutal dimensão deste comércio de narcóticos de muitos bilhões de dólares, exportado do Afeganistão. Com base no primeiro número que apresenta uma estimativa moderada, o valor destes negócios, quando chegam aos mercados de varejo ocidentais é superior a US$ 120 bilhões por ano. (Ver também as nossas estimativas detalhadas para 2003 em The Spoils of War: Afghanistan's Multibillion Dollar Heroin Trade, por Michel Chossudovsky. O UNODC avalia o preço médio de varejo da heroína em 2004 na ordem dos 157 dólares por grama, com base no grau de pureza médio). Narcóticos: logo a seguir ao petróleo e ao comércio de armamento As estimativas precedentes são consistentes com a afirmação das Nações Unidas relativas à di-mensão e magnitude do comércio global de drogas. O comércio afegão de opiáceos (92% da produção total mundial de opiáceos) constitui uma grande fatia do movimento mundial anual de narcóticos, que foi calculado pelas Nações Unidas na ordem dos US$ 400 a 500 bilhões. (Douglas Keh, Drug Money em Changing World, Technical document Nº 4, 1998, Viena UNDCP, p. 4. Ver também United Nations Drug Control Program, Report of the International Narcotics Control Board for 1999, E/INCB/1999/1 United Nations, Viena 1999, p. 49-51, and Richard Lapper, UN Fears Growth of Heroin Trade, Financial Times, 24 February 2000). Com base nos números de 2003, o tráfico de drogas constitui "a terceira maior mercadoria global em termos monetários, a seguir ao petróleo e ao comércio de armamento". (The Independent, 29 de fevereiro de 2004). O Afeganistão e a Colômbia são as maiores economias produtoras de droga do mundo, que alimentam uma florescente economia do crime. Estes países estão fortemente militarizados. O comércio de drogas é protegido. Está amplamente documentado que a CIA desempenhou um papel central no desenvolvimento dos triângulos de drogas da América Latina e da Ásia. O FMI avaliou a lavagem de dinheiro global entre US$ 590 bilhões e US$ 1,5 trilhões de dólares por ano, representando 2 a 5% do PIB global. (Asian Banker, 15 de agosto de 2003). Uma grande fatia da lavagem de dinheiro global conforme as estimativas do FMI está ligada ao comércio de narcóticos. Negócio legal e comércio ilícito interligados Há poderosos interesses comerciais e financeiros por detrás dos narcóticos. Deste ponto de vista, o controle geopolítico e militar das rotas da droga é tão estratégico como o do petróleo e das condutas do petróleo. Além disso, os números acima, incluindo os da lavagem de dinheiro, confirmam que o grosso das receitas associadas ao comércio global de narcóticos não é apropriado por grupos terroristas e pelas chefias militares, como sugere o relatório do UNODC. No caso do Afeganistão, o Gabinete de Drogas e Crime das Nações Unidas estima que apenas uns US$ 2,7 bilhões de dólares representam receitas no interior do Afeganistão. Segundo o Departamento de Estado dos EUA, "os lucros da droga do Afeganistão sustentam os talibãs e as suas tentativas terroristas contra os Estados Unidos, seus aliados e governo afegão". (declaração da sub-comissão de operações estrangeiras, financiamento de exportações e programas relacionados da House Appropriations, 12 de setembro de 2006). No entanto, o que distingue os narcóticos do comércio de uma mercadoria legal é que os narcóticos constituem uma importante fonte de riqueza não só para o crime organizado mas também para o aparelho dos serviços de informações americanos, que são atores cada vez mais poderosos nas esferas da economia mundial. Esta relação está documentada em diversos estudos, incluindo os escritos de Alfred McCoy. (Drug Fallout: the CIA's Forty Year Complicity in the Narcotics Trade. The Progressive, 1 de agosto de 1997). Por outras palavras, as organizações de informações, os poderosos negócios, os traficantes de droga e o crime organizado andam competindo pelo controle estratégico das rotas da heroína. Uma grande fatia destas receitas de muitos bilhões de dólares é depositada no sistema bancário ocidental. A maior parte dos grandes bancos internacionais juntamente com as suas filiais nos paraísos bancários off-shore lavam grandes quantidades de narcodólares. Este comércio só pode prosperar se os atores principais envolvidos nos narcóticos tiverem "ami-gos políticos altamente colocados". As atividades legais e ilegais estão cada vez mais interligadas, a linha divisória entre "gente de negócios" e criminosos está esborratada. Por sua vez, a relação entre criminosos, políticos e membros da comunidade de informações corrompe as estruturas do Estado e o papel das suas instituições incluindo as forças armadas. Artigo relacionado: The Spoils of War: Afghanistan's Multibillion Dollar Heroin Trade, by Michel Chossudovsky, julho de 2005 21/setembro/2006 O original encontra-se em: globalresearch.ca/index.php?context=viewArticle&code=CHO20060921&articleId=3294 Tradução de Margarida Ferreira. Este artigo encontra-se em: http://resistir.info/

4 comentários:

Anônimo disse...

E aí meu.


Concordo contigo em relação à crítica contra a atuação dos EUA no Afeganistão. Mas, por outros motivos. Como tu deves saber, logo após a queda do regime talibã, os EUA retiraram suas tropas em quase sua totalidade do Afeganistão, deixando a administração lá para os próprios afegãos, caracterizando um verdadeiro caos. Provavelmente estes novos administradores afegãos sejam ligados à produção de ópio ou talvez não tenham o poder ditatorial que tinha o talibã. Não acredito que haja esta conspiração, de que os EUA estejam ligados diretamente (digo diretamente, pois é sabido que indiretamente os EUA estão ligados com qualquer produção de droga no mundo, pois são os maiores consumidores, assim como os playboys universitários do Rio são retratados em “Tropa de Elite”) à produção do ópio. O que falta é a fiscalização que havia na época do talibã. Antes do talibã, o Afeganistão produzia gigantes quantidades de ópio. Com o talibã, deixou de produzir. É de se presumir que, depois do talibã, volte a produzir ópio em larga escala, não havendo relação direta deste novo aumento com a presença das tropas dos EUA lá. Até porque os EUA mantém muito poucos soldados lá. Se houver uma relação direta, ela ocorre sim pela omissão dos EUA, que logo depois de invadir e derrubar o talibã, esvaziou suas tropas do Afeganistão. E, ademais, não posso deixar de dizer que, se hoje temos um Afeganistão onde se produz milhares de toneladas de ópio, há alguns anos atrás tínhamos um Afeganistão onde os direitos mínimos do homem não eram respeitados, além de um governo de fachada, pois comprado literalmente por Osama Bin Laden e sua Al Qaeda. Sobre este tema, recomendo um livro que achei muito bom, talvez tu goste, talvez não. Se chama “Sobre o Islã - A Afinidade Entre Mulçumanos, Judeus e Cristãos e as Origens do Terrorismo”, de Ali Kamel.


Quanto ao filme “Gângster”: muito fraco. Na verdade é um filme policial, muito mais fraco, por exemplo, que “Os Donos da Noite”. “O Poderoso Chefão” continua sendo o filme mais fiel à máfia, sem todos os efeitos tecnológicos de Hollywood.


Abraço.

Anônimo disse...

Blz!

Olha só, apenas p/ esclarecer: eu nunca falei que o EUA apóia a produção de ópio no Afeganistão ou coisa parecida, mas apenas que deve ocorrer hoje lá o que acontecia no Vietnã (que foi retratado no filme). Não é algo aberto, é velado. E os EUA devem até discordar deste tráfico, mas que obtiveram o opoio dos produtores p/ derrotar o governo Talibã isso é fato. Tais fatos, aliados ao aumento na produção que vem ocorrendo por lá, é, no mínimo, estranho.

Sobre as atrocidades cometidas pelos Talibãs, isso ninguém duvida, mas não acho que seja justificativa à invasão dos EUA. E, também, não acho que, pelo que ocorria antes, não podemos criticar o que ocorre agora.

Sobre o filme, não quero entrar no mérito de se é ou não um bom filme, com certeza não é um clássico (como aqueles que citastes), o importante é a REALIDADE retratada no filme.



Abraço!

Lito "Tchê" Solé

Anônimo disse...

Sim, já tinha visto esses dados algum tempo atrás.
Uma entrevista que vi na TV (na GloboNews!) mostrava um general dos EEUU comentando que, para poder controlar o território Afegão as FFAA norteamericanas tiveram que se aliar a chefões locais que, como condição, exigiram que os EEUU fizessem a "vista gorda" nas suas (dos chefões) plantações de papoula que os Talbãs haviam praticamente destruido.

Eu estou longe de ser um admirador dos Talibãs...!
Mas essa é a verdade que nem é tão ocultada assim pelos americanos.

Os EEUU controlam o petróleo no Oriente Médio, a papoula no Afeganistão e agora querem controlar a coca - que parcialmente já controlam na Colômbia - na América do Sul... logo logo virá a água... é esperar para ver.

Lito "Tchê" Solé disse...

Publicando um debate:

crítica:

Primeiramente, realmente deve estar ocorrendo hoje o que ocorria à época do Vietnã, ou seja, o tráfico internacional de drogas. Mas, na verdade, isto nunca deixou de acontecer, seja de uma forma, seja de outra. Na verdade, não existe sistema incorruptível. É meio óbvio que algumas pessoas se aproveitam atualmente da situação no Afeganistão para traficar ópio ou heroína diretamente para os EUA, com ajuda ou omissão governamental. Isto, ao que me parece, nunca vai deixar de existir; mesmo em regimes totalitários existe. Se tu disse que nunca falou que os EUA apóiam a produção de ópio no Afeganistão ou coisa parecida, apenas dizendo que deve estar ocorrendo algo parecido com o que ocorria no filme American Gangster, na verdade tu não está dizendo nenhuma novidade. Qualquer pessoa deve imaginar que, pelo menos alguns soldados de alto escalão se aproveitam de seus postos para se beneficiar traficando drogas para os EUA. É errado, claro. Os responsáveis devem ser responsabilizados, é claro. Mas, no contexto geral, entendo não existir relevância alguma nisto. Até porque, como tu mesmo disse, os EUA foram apoiados pelos produtores de ópio e por óbvio que, com a queda dos talibãs, a produção de ópio iria crescer novamente. Até me desculpa se não entendi, mas gostaria de saber a relevância disto. E gostaria de saber o que tu quis dizer com "tais fatos, aliados ao aumento na produção que vem ocorrendo por lá, é, no mínimo, estranho". Queria saber tua opinião, o que tu achas "no mínimio, estranho"?

resposta:

Desculpa, mas não acho normal que militares de alto escalão trafiquem ópio. E o que tu acha óbvio muitas, muitas mesmo, pessoas não sabiam, e essa é a intensão do meu e-mail, que as pessoas saibam e, aí, tirem suas conclusões.

Se não é novidade pra ti, garanto que para muitas pessoas é. E também nunca tive a pretensão de fazer um "furo jornalístico"... mas de fazer com que as pessoas vejam que o absurdo que ocorre no filme acontece atualmente também...
O que eu acho estranho é que os EUA tenham se valido do auxílio dos produtores de ópio e que, agora, o consumo de heroína aumente no mundo, acho estranho a facilidade com que a droga entra nos países, assim como acho estranho que as pessoas já não se surpreendam com esses fatos.

crítica:

Em segundo lugar, esta questão da invasão dos EUA ao Afeganistão é meio controvérsa. Em relação aos interesses dos EUA em petróleo e no gasoduto eu concordo contigo. Mas, não podemos deixar de levar em consideração também que o regime talibã servia de fachada para Osama Bin Laden fortalecer seu exército terrorista, culminando no ataque às torres gêmeas. Osama Bin Laden precisava da força de um Estado atrás dele, e isto ele encontrou no Afeganistão. Considero que a invasão ao Afeganistão foi justificada sim pelas atrocidades cometidas pelos talibãs e, principalmente, pelo financiamento direto ao terrorismo. Na verdade o que ocorreu é que tanto a Europa quanto a ONU se mantiveram contra a invasão ao Afeganistão em posição covarde, preferindo fazer vista grossa, já que não sofreram diretamente com os ataques terroristas. Não sei se tu sabes, mas quando Hitler armava a Alemanha, a Europa fez o mesmo e deu no que deu: milhões de pessoas mortas por um regime totalitário e uma guerra que deixou a Europa praticamente destruída. Na Segunda Guerra, os EUA, mesmo não sendo atacados diretamente como foram Inglaterra e França, por exemplo, forneceu ajuda a estes países e ingressou na guerra. Atualmente, ONU e Europa preferem fazer vista grossa, não querendo intervir, por exemplo, no Sudão, onde verdadeira limpeza étnica está ocorrendo, a cargo de extremistas muçulmanos. E, para ficar claro, não tenho nada contra o islamismo, ok? Até porque estes grupos extremistas não levam a palavra de Deus, levam posições políticas de forma totalitária, ditatorial. Esta guerra não é religiosa, e sim política.

resposta:

Concordo, em parte, contigo. A questão do ataque de 11 de setembro é um assunto muito complexo e existem várias teorias sobre o que aconteceu. De qq forma, quem financiou Osama quando ele começou a liderar ataques terroristas? Ele criaram o monstro, agora deveriam limpar sua sujeira sem arrasar com nenhum país e sem utilizar o país invadido para se beneficiar economicamente (aliás, tu acha isso normal tb?). Os EUA poderiam muito bem ter ingressado no Afeganistão, exterminado os Talibãs e a Al Qaeda e depois devolver a soberania àquele país... mas tu sabe bem que não foi isso que aconteceu... o incrível é que isso não te deixe indignado. Aliás, o Iraque é parte desse todo, o qual muita coisa agente nunca vai ficar sabendo!

Abraço.