segunda-feira, 6 de julho de 2009

Está provado! E agora RS?

As denúncias realizadas pelo PSOL foram confirmadas. Está publicado na Zeho Hora desta segunda (06/07/2009) o depoimento de Lair Ferst (lobista, "ex" braço direito de Yeda e captador de recursos para o PSDB) que comprova a existência de corrupção no governo Yeda desde a campanha até após a eleição, em especial pela realização de Caixa 2, desvio de dinheiro da campanha para a aquisição da casa da governadora e desvio de dinheiro público através do DETRAN-RS.
As denúncias se sucedem e, desta vez, vêm acompanhadas de provas concretas. E agora povo gaúcho? Vamos deixar levarem nosso o dinheiro e sairem impunes? Já vimos que se dependermos do "Estado Democrático de Direito", aquele mesmo que se omite e esconde as provas, isso acabará como todos os outros escândalos no Brasil: em pizza! Precisamos sair às ruas! Precisamos gritar pelo impeachment de Yeda!
Procurem ler a Zero Hora desta segunda (vejam abaixo a versão reduzida disponibilizada no site http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Política&newsID=a2569967.htm):

Política 06/07/2009 04h02min
Lair Ferst faz denúncias contra o governo
Pivô do escândalo do Detran entregou ao MPF acusações envolvendo campanha de Yeda e início da administração
Desde fevereiro, quando a deputada Luciana Genro deu entrevista ao lado do vereador Pedro Ruas, ambos do PSOL, revelando denúncias que teriam sido feitas por Lair Ferst contra a governadora Yeda Crusius, os gaúchos convivem com a dúvida sobre se o pivô do escândalo do Detran estaria colaborando com as investigações. A confirmação veio ontem por meio de documentos a que Zero Hora teve acesso. No ofício OF/SECRIM/PRRS/Nº 2669, datado de 16 de abril, o procurador Alexandre Schneider encaminha ao então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, um texto escrito por Lair detalhando 20 supostas irregularidades que teriam sido cometidas na campanha de 2006 e no início do governo de Yeda. ZH teve acesso a 12 páginas das 13 páginas escritas em computador por Lair, rubricadas e numeradas pelo protocolo da Procuradoria-Geral da República. Lair conta desde sua aproximação da campanha até suposta oferta de propina à governadora feita pelo grupo responsável pela fraude no Detran. No relato, afirma que a casa de Yeda foi comprada por R$ 1 milhão, e não por R$ 750 mil, como está no contrato, e que a diferença foi paga com caixa 2. São levantadas suspeitas sobre mais de 30 pessoas ou empresas. Lair descreve um cenário de farto caixa 2. Um dos 20 fatos afirma que a SP Alimentação, fornecedora de merenda escolar para a prefeitura de Canoas, doou R$ 500 mil que foram utilizados no início da organização da campanha. Os valores teriam chegado ao comitê por meio de Chico Fraga, então secretário de Governo de Canoas. A SP é suspeita de envolvimento na fraude no município. O dinheiro não contabilizado normalmente era recebido por Marcelo Cavalcante, ex-assessor morto em fevereiro, e por Walna Meneses, assessora de Yeda e, segundo o depoimento, “controladora do caixa 2”. Lair faz ataques ao ex-marido de Yeda. Conta que Crusius era avisado da chegada de doações. Muitas vezes, à noite, diz o relato, Crusius buscava dinheiro no comitê e levava para o apartamento da candidata. Os recursos nunca mais retornavam. ZERO HORA

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