Dia 26/03/2009 se realizará um grande ato de apoio ao FORA YEDA!
É importante a participação de todos. O Governo Yeda é um fracasso em todas as áreas, porém isto não é motivo para um impeachment para os defensores da democracia. Agora, as denúncias de corrupção estão cada vez mais próximas da governadora. Para os processos talvez dependam de provas mais robustas, mas para o povo está claro! Yeda é corrupta e precisa sair já do cargo máximo dos Gaúchos!
Ex-ouvidor entrega à OAB suposto grampo com assessor de Yeda
Adão Paiani, filiado ao PSDB, diz que "um assessor muito próximo da governadora" aparece nas ligações cometendo tráfico de influência e crime eleitoral
GRACILIANO ROCHADA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Demitido do cargo de ouvidor da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, o advogado Adão Paiani entregou à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) um dossiê e um CD com supostas escutas ilegais feitas, segundo ele, por um aparato clandestino de espionagem que funciona no governo gaúcho e abriu mais uma crise em que assessores diretos da governadora Yeda Crusius (PSDB) aparecem sob suspeita.Sem revelar detalhes do dossiê nem os nomes das pessoas grampeadas ilegalmente, Paiani -que é filiado ao PSDB- disse que "um assessor muito próximo da governadora" aparece nas ligações cometendo tráfico de influência e crime eleitoral.O CD, de acordo com Paiani, contém as gravações clandestinas de seis telefonemas feitos na reta final da eleição do ano passado, entre o final de setembro e o começo de outubro.A Folha apurou que o assessor grampeado ilegalmente é o chefe de gabinete da governadora, Ricardo Luís Lied. Os telefonemas grampeados foram trocados entre Lied e seu primo, o ex-presidente da Câmara Municipal de Lajeado (RS) Márcio Klaus (PSDB), que foi preso antes da eleição sob acusação de compra de votos. Numa conversa, o chefe de gabinete de Yeda discute com o vereador, após a eleição, a substituição do delegado regional da Polícia Civil e do comandante da Brigada Militar na cidade, em suposta retaliação pela prisão. A troca não se concretizou."Houve tráfico de influência claro, explícito e muito cristalino", disse Paiani, sem relevar os nomes dos grampeados.Os grampos foram feitos, segundo Paiani, por policiais que operam o sistema Guardião, o programa onde ficam armazenadas escutas feitas pela Secretaria da Segurança Pública, mas sem autorização judicial. Paiani afirmou ter obtido o CD com as gravações de uma fonte cuja identidade ele preserva. Disse não saber de quem partiu a ordem nem o motivo para espionar o assessor de Yeda.Paiani disse que obteve as provas da ação ilegal dos arapongas depois do Carnaval e que não conseguiu ser recebido pela governadora ou pelo secretário da Segurança, Edson Gularte: ele foi exonerado na última terça. "São arapongas agindo dentro da máquina. [A demissão] talvez tenha a ver com a possibilidade de que eu viesse a denunciar isso", disse.Oficialmente, a demissão foi atribuída à decisão do governo de extinguir a Ouvidoria da Segurança Pública. "Se os senhores perguntarem em off para qualquer servidor da Brigada Militar ou da Polícia Civil se esse tipo de coisa [escuta ilegal] acontece, eles vão dizer que sim. A questão é que as pessoas têm medo ou não têm prova. Eu não estou em nenhuma das duas circunstâncias", afirmou.Paiani disse que sempre teve "relação de lealdade" com o governo: "Pretendia encaminhar [o dossiê] ao governo enquanto ouvidor, mas hoje não tenho mais esse compromisso", disse.(Folha de São Paulo)
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