Pergunte-se o que você sabe da Bolívia! Caso não sejas totalmente desinformado, saberás que se trata do país mais pobre da América do Sul. Saberás, ainda, que o seu presidente tem origem indígena e se chama Evo Morales. Mas, vamos além... O que mais você sabe sobre a Bolívia e Evo? Bom, a partir deste ponto entram em ação a mídia e o seu poder de alienação.
Podemos perceber de uns tempos para cá que Evo Morales não tem aparecido muito na mídia. A sua figura serena, num contraponto ao caricato Hugo Chávez, aliado ao êxito do seu governo, não o tornam uma figura atraente para a mídia conservadora.
Porém, existem informações que vocês PRECISAM ficar sabendo, para poder formar uma opinião imparcial sobre o governo Evo e os interesses por trás de quem o critica:
- Em setembro de 2008, quando o governo Evo cortou 30% da verba do petróleo e do gás que era destinada aos Estados e criou uma espécie de “bolsa-família” para os pobres idosos, a direita tentou um golpe, nos moldes do realizado contra Hugo Chávez em 2002. Assim como na Venezuela a tentativa de golpe fracassou, porém resultou no assassinato de 20 (vinte) “evistas”, além de atentados ao patrimônio público.
- Atualmente, mais de 2 milhões recebem as tais “bolsas-família” de cerca de R$ 50,00. A pobreza caiu 5% e o PIB dobrou desde 2004 (pulou de U$ 876 para U$ 1.733).
- Em abril deste ano foi aprovada a lei anti-corrupção Marcelo Quiroga, que determina pena de 5 a 10 anos de cadeia para os políticos corruptos. A nova lei é retroativa e torna o crime imprescritível, o que causou a revolta de ex-governantes (porque será?).
- Com Evo Morales a auto-estima dos indígenas foi transformada significativamente. Para exemplificar, basta ver os índios em anúncio de celular, os quais exibem menu nas línguas originárias dos indígenas como Aymara e Quéchua. Isto é resultado direto do aumento do poder aquisitivo da população originária, que no caso da Bolívia consiste na grande massa da população.
- A Bolívia é um dos países mais atingidos pelo aquecimento global, dada a escassez de água naquele país. Mais isso não é preocupação dos países ricos. Chamado de “ouro branco” do século 21, o LÍTIO ficou famoso por causa do mesmo aquecimento global, pois é utilizado para fabricar baterias de longa duração, principalmente de carros elétricos. A maior reserva mundial de lítio está no Salar Uyuni na Bolívia: 15 milhões de toneladas que valem cerca de meio trilhão de dólares. No entanto, assim como grande parte da riqueza dos países colonizados no passado, não há garantia de que o lítio vai representar uma melhoria de vida para a população do país mais pobre da América do Sul. Japoneses, russos, iranianos, brasileiros, todos querem “ajudar” ao governo boliviano a explorar o mineral, mas Evo Morales diz não para todos. Por ora, a industrialização do lítio vai ser 100% nacional. Segundo Marcelo Castro, engenheiro responsável pela fábrica estatal de lítio, este mineral é a “luz” que vai levar ao desenvolvimento: “essa é uma missão histórica que a vida nos deu. Não podemos perder esta chance”.
(fonte: Revista Caros Amigos – maio de 2010)
Mas, podemos prever que existem muitas empresas multinacionais insatisfeitas com esse “egoísmo” boliviano. Afinal, porque tirar os bolivianos da miséria se podem engordar a conta bancária dos seus acionistas? O resultado desta divisão de interesses, na qual de um lado um indígena tenta levar dignidade ao seu povo e, do outro, empresários querem manter o colonialismo a qualquer preço, está nas notícias divulgadas pela grande mídia.
Cabe a pessoas esclarecidas quebrarem esta corrente de alienação.
E agora, de posse destas informações, o que você vai fazer?
terça-feira, 27 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Palmas aos Argentinos!
Palmas aos argentinos. Não é pelo Maradona, muito menos pelo Messi. Mas, pela igualdade. Hoje a Argentina se tornou o primeiro país da América Latina a reconhecer a união civil dos homossexuais.
PAÍS LAICO?
Teoricamente o Brasil deveria ser um país laico. Porém, na prática, não é o que observamos. Está clara a presença da religião católica influenciando contra-sensos legais, como, por exemplo, a proibição do aborto, do casamento entre gays e a rigidez contra o usuário de drogas.
Recente pesquisa apontou que 1 a cada 7 mulheres já fez um aborto. Muitas são casadas. Isto mostra o risco que as mulheres correm na mão de médicos despreparados e clínicas sem estrutura.
O casamento de homossexuais é a parte mais inconcebível. A união estável de duas pessoas, seja elas quem sejam, não pode ter tratamento legal distinto. Trata-se de um preconceito legal que não pode ser aceito por ninguém que utilize a massa encefálica de forma satisfatória.
E viva a Argentina, a LIBERDADE e a IGUALDADE!
PAÍS LAICO?
Teoricamente o Brasil deveria ser um país laico. Porém, na prática, não é o que observamos. Está clara a presença da religião católica influenciando contra-sensos legais, como, por exemplo, a proibição do aborto, do casamento entre gays e a rigidez contra o usuário de drogas.
Recente pesquisa apontou que 1 a cada 7 mulheres já fez um aborto. Muitas são casadas. Isto mostra o risco que as mulheres correm na mão de médicos despreparados e clínicas sem estrutura.
O casamento de homossexuais é a parte mais inconcebível. A união estável de duas pessoas, seja elas quem sejam, não pode ter tratamento legal distinto. Trata-se de um preconceito legal que não pode ser aceito por ninguém que utilize a massa encefálica de forma satisfatória.
E viva a Argentina, a LIBERDADE e a IGUALDADE!
terça-feira, 13 de julho de 2010
A Grande Mídia e a Política!
A Zero Hora de hoje (12/07/2010) contém informações que nos remetem a uma velha discussão sobre a relação entre o jornalismo e a política. Para muitos, como para mim também, não há dúvidas de que a grande imprensa no Brasil infelizmente é um instrumento das elites para manter a sua hegemonia. Porém, aqueles que acreditam na imparcialidade da mídia poderiam me ajudar a entender algumas estranhas "coinscidências". Na coluna da Rosane de Oliveira da Zero Hora, além da defesa velada a condidatura da Ana Amélia Lemos (PP), temos a informação de que José Barrinuevo poderá comandar a campanha de José Serra (PSDB) no Estado. Ana Amélia Lemos, assim como Barrinuevo, é outro exemplo de jornalista que saiu do grupo RBS e depois foi engrossar as fileiras da direita na política. Paulo Borges (DEM), apesar de não ser ligado ao jornalismo político como os outros, também seguiu a mesma trilha. Será o conservadorismo de direita pré-requisito para trabalhar na RBS? Ou será que as pessoas se "adaptam" à linha editorial a fim de fazer carreira dentro da empresa? O editorial da Zero Hora sequer respeita o disposto na Constituição, como, por exemplo, quando atacou expressamente o Imposto sobre as Grandes Fortunas, que está previsto na mesma. Imaginem se vai respeitar os seus empregados que ousarem a falar contra a sua linha editorial...?
Somente construiremos uma democracia sólida quando a imprensa aprender a respeitar os preceitos democráticos, limitando-se a informar o povo e não manipulá-lo de acordo com os seus interesses empresariais.
Somente construiremos uma democracia sólida quando a imprensa aprender a respeitar os preceitos democráticos, limitando-se a informar o povo e não manipulá-lo de acordo com os seus interesses empresariais.
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quinta-feira, 1 de julho de 2010
As privatizações e José Serra!
Circula pela internet e-mail sobre declarações de José Serra acerca das privatizações realizadas no seu governo em São Paulo. Provavelmente ele negará para não perder votos, porém não há dúvidas de que o Estado será enfraquecido caso ele seja eleito. Isso para não falar do sucateamento das empresas públicas no governo FHC com o intuito de privatizá-las futuramente. A forma pela qual o Brasil passou pela crise o ano passado demonstra a importância de um Estado forte e atuante. Afinal, qual empresa aumentaria o volume de empréstimos e diminuiria os juros em plena crise mundial, como fizeram Caixa e BB?
Isso mostra que está equivocado quem acha que não faz diferença se Dilma ou Serra ganhar a eleição presidencial. A política econômica será a mesma, entretanto, nas políticas públicas e no gerenciamento do Estado tem sim algumas diferenças importantes.
Veja o conteúdo do e-mail referido:
Tucano defende que bancos devem ser privatizados
O candidato tucano José Serra afirmou durante a sabatina realizada pelo jornal “Folha de S. Paulo” e pelo portal “UOL”, que “os Estados não devem possuir bancos comerciais”. A declaração foi feita para tentar se explicar sobre o fato do estado de São Paulo ter se desfeito do banco estadual Nossa Caixa. O banco paulista só não foi privatizado porque o Banco do Brasil e o governo federal não deixaram e acabaram adquirindo a instituição.
Com essa declaração de Serra, fica a pergunta. Se os estados não podem possuir bancos comerciais, por que Serra, se eleito, manteria os bancos comerciais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil nas mãos do poder público? Quando ele esteve no governo, como ministro de FHC (Planejamento e depois Saúde), foram privatizadas mais de uma centena de empresas públicas, entre elas, vários bancos públicos estaduais.
Serra, que foi presidente do comitê de privatização de Fernando Henrique, disse na sabatina que “a idéia das privatizações não está fechada”, apesar de dizer que neste momento não há espaço para falar em privatizações. Apesar disso, no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, o candidato tucano disse que, se eleito, vai privatizar aeroporto, rodovias federais e cobrar mais pedágios.
Só em São Paulo, os tucanos entregaram de mão beijada o Banespa para o espanhol Santander, a Eletropaulo para a americana AES, a CTEEP ao grupo colombiano ISA, a Congás para British Petroleum e Shell, a Telesp para a Telefônica de Espanha, etc. Em 2008, Serra colocou a Cesp para privatização, que acabou fracassada pela resistência que gerou.
CUT (www.cut.org.br)
Isso mostra que está equivocado quem acha que não faz diferença se Dilma ou Serra ganhar a eleição presidencial. A política econômica será a mesma, entretanto, nas políticas públicas e no gerenciamento do Estado tem sim algumas diferenças importantes.
Veja o conteúdo do e-mail referido:
Tucano defende que bancos devem ser privatizados
O candidato tucano José Serra afirmou durante a sabatina realizada pelo jornal “Folha de S. Paulo” e pelo portal “UOL”, que “os Estados não devem possuir bancos comerciais”. A declaração foi feita para tentar se explicar sobre o fato do estado de São Paulo ter se desfeito do banco estadual Nossa Caixa. O banco paulista só não foi privatizado porque o Banco do Brasil e o governo federal não deixaram e acabaram adquirindo a instituição.
Com essa declaração de Serra, fica a pergunta. Se os estados não podem possuir bancos comerciais, por que Serra, se eleito, manteria os bancos comerciais Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil nas mãos do poder público? Quando ele esteve no governo, como ministro de FHC (Planejamento e depois Saúde), foram privatizadas mais de uma centena de empresas públicas, entre elas, vários bancos públicos estaduais.
Serra, que foi presidente do comitê de privatização de Fernando Henrique, disse na sabatina que “a idéia das privatizações não está fechada”, apesar de dizer que neste momento não há espaço para falar em privatizações. Apesar disso, no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, o candidato tucano disse que, se eleito, vai privatizar aeroporto, rodovias federais e cobrar mais pedágios.
Só em São Paulo, os tucanos entregaram de mão beijada o Banespa para o espanhol Santander, a Eletropaulo para a americana AES, a CTEEP ao grupo colombiano ISA, a Congás para British Petroleum e Shell, a Telesp para a Telefônica de Espanha, etc. Em 2008, Serra colocou a Cesp para privatização, que acabou fracassada pela resistência que gerou.
CUT (www.cut.org.br)
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